7.2.09

Suspicaz.

Eu andei com as mãos para trás desde cedo, sem distinção alguma do que sentia. Parecia cortar-me nas vertentes entrepostas mais à frente. Não sentia melhor por isso. Pelo contrário. Nada fluía como outrora, que não se trata de um tempo muito atrás. Corre-me de um espaço precisamente estranho. Neste dia eu não quis contar a minha vida aos inquilinos da rua; eram torpes e ingentis. Precisava de nada mais que um copo d'água. Parece muito? Pois foi. Atirei metade ao chão, e mal pude me conter com a lembrança que realmente me viera. (Estou ditando apenas um de vários dias nesse transe; algo de pouco interesse para o alheio, e para mim.) Não via por que continuar a caminhar assim... mas era confortável. O que, sinceramente, não sinto agora.
Não quero outra maneira pra pensar, nem outros limites que sejam estes meus, apesar de suas ressonâncias melancólicas. Pelo visto, a fragrância da vinho não me embriaga mais. Estou menos disposta que nos dias em que em minha sala não havia notícias. Tanto faz, se por um lado meus pés ressaem sem querer...
Eu ainda gosto da voz nasal que faz o meu quarto...

3 comentários:

  1. Pois bem! Uma boa aparição... Seus vizinhos nem sei, precisam te ver. Fui desconexo... Quando não sou?

    Passar bem!
    Eu te AMO!

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  2. como não querer?



    ...menos de 5 hrs...
    vai e volta.
    dá tempo aos finais de semana.

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  3. EStranho voltar qnd parece ir...

    eu tbm não entendo!

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