18.2.09

Catarse

Deu pra agonizar outra vez. Fora tão ríspido aquele instante, como vem sendo os outros. Não é carência de viver sobriamente, e sentir o coração latente e o sangue perpassando em cada dilatação. O inchaço que sobressaltou minha face não era das melhores escolhas de um dia. Tive que reformar minha miséria e não sentir piedade do meu próprio sentimento. E ele já nem é tão meu...
Ainda assim não devo lhe contar. Não quero recomeçar minha vida daqui, nem acreditar que possa estar comigo. Eu pretendo ficar onde estou, sem injetar vigor, nem engolir essa estética; preciso ser mais fútil. Mas nada reembalsa minha melancolia; e para isso não preciso destilar ou soerguer esse episódio.
Sim. Fatídico.
É até constrangedor tudo isso. E o pior é que faz todo sentido. Não estou só há algumas horas daí; retrocesso tentando ser simpático.
E o tempo, que ficou desbotado por ele mesmo, distraem todos, sem meus dramas ensaiados. Parecem me deixar aqui, com o que sobrou dos encontros que um dia foram meus também...

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Um comentário:

  1. É estranho pensar nisso... Mas parece que já se adaptou aí mais rápido do que eu imaginava.Talvez - e isso é normal - dê algumas recaídas, mas nada que vá lhe interromper de uma terefa árdua ou não. Percebo que aqui já não é mais teu lugar e que as pessoas daqui podem seguir o mesmo caminho... O_o. Comprometa-se e prometa-se...

    BEijoO.
    Eu te AMO!
    teu.!

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