9.2.09

.interstícios de noite.

Emprestaram-lhe o dicionário errado, com a minha própria assinatura.
Eram quase 04h00min da manhã quando essa idéia mesquinha me fez abrir o armário pra tentar comer e talvez vomitar depois. Isso soa estranhamente peculiar.
Minhas idas pelas ruas da Santiago não têm sido favoráveis, o que, aliás, reflete em minhas mudanças casuais de expectativas. Costumo franzir o cenho duas vezes ao dia, e isto teve um salto extraordinário para duas em cada dez minutos. Não, não me parece espetacular.
Minha história não tem muito em comum com sua letra, nem com aquele caderno surrado do último ano. E mesmo sem achar graça, dá pra rir. Por um lado é até engraçado! Bem que naquela foto minha feição não era das melhores; o que meu cansaço nem se deixou por importar. Sem balançar meu corpo, dá até pra ver a tua pintura seca daqui... Indubitável, como pude ouvir agora.
Tão triste como a falta que me faz o gingado do solo ameno e perplexo. Não era meu, e mesmo que fosse já faz um bom tempo que não quero falar sobre o assunto.

3 comentários:

  1. ...e por que falas?
    vomita-o e não recicle-o.

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  2. às vezes a melhor maneira de livrar-se do que não queres é falando sobre ele!

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  3. OBS:
    ...não sei.
    E depois escove os dentes!

    .Deixe-o guardado, qualquer dia poderá se lembrar e sentir aquele desejo irresistível.

    Ficará com rugas facilmente...

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